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Agentes no copilot studio: a nova fronteira da automação inteligente

  • leonorgoncalves48
  • 16 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 17 de jul.

Ilustração de um profissional a interagir com um assistente inteligente na interface do Microsoft Copilot Studio, a representar a automação inteligente

A inteligência artificial já não é apenas uma palavra de ordem nos eventos de tecnologia ou nos relatórios dos grandes analistas para se tornar uma aliada estratégica real e quotidiana nas empresas. A cada semana, vejo organizações darem pequenos passos (ou saltos ambiciosos) rumo a um futuro mais automatizado e mais inteligente. 


Mas há uma mudança recente que me parece verdadeiramente transformadora: a chegada dos agentes inteligentes no Microsoft Copilot Studio. Não estamos a falar de mais um chatbot ou de um fluxo rígido de perguntas e respostas. Estamos a falar de assistentes que raciocinam, planeiam e, até certo ponto, aprendem. 


É incrível assistir a esta evolução, porque já não se trata apenas de automatizar tarefas, trata-se de libertar o talento humano para aquilo que só ele pode fazer: resolver problemas complexos, inovar e criar valor. 

 

Mas afinal, o que são estes agentes?

 Em termos simples, os agentes no Copilot Studio são assistentes avançados baseados em IA generativa e grandes modelos de linguagem. São desenhados para executar tarefas cognitivas complexas em nome de colaboradores, equipas ou departamentos inteiros. 


Ao contrário dos velhos “bots” que só sabiam responder a perguntas predefinidas, estes agentes conseguem raciocinar, planear, agir de forma autónoma e até melhorar com o tempo. Podem ser moldados a cenários específicos: desde atender um cliente, apoiar um processo comercial, até organizar fluxos de recursos humanos ou operações. 


E para quem já vive no ecossistema Microsoft, a promessa é particularmente interessante: integração nativa com Microsoft 365, Teams, SharePoint, Dataverse, Azure AI e até Salesforce ou GitHub. Imaginem um agente que lê os vossos dados empresariais no contexto certo, em vez de vos obrigar a copiá-los para mais uma plataforma isolada. 


Na prática, estes agentes elevam a automação a outro nível.  

Em vez de regras fixas e frágeis, oferecem flexibilidade e autonomia. Lidam com objetivos ambíguos e contextos dinâmicos o que, sejamos honestos, é como as empresas funcionam na vida real. 

Para mim, a maior vantagem é como democratizam a criação de soluções.  

Não é preciso ser programador para os criar ou ajustar: a interface visual e o modelo low-code permitem que equipas de negócio definam e publiquem agentes com facilidade. Isso reduz o fosso entre TI e operação, algo que tenho visto travar muitos projetos de automação no passado. 

Naturalmente, não podemos esquecer a questão crítica da governação dos dados. O Copilot Studio inclui controlos de acesso, conformidade e monitorização não são “nice to have”, são essenciais. Em todos os projetos que acompanho, deixo claro: a automação sem controlo é um risco, não uma vantagem. 

 

Vejamos na prática.

Para ilustrar, partilho exemplos que vejo cada vez mais em conversa com clientes e parceiros: 

  • Apoio ao cliente: um agente que responde automaticamente a FAQs, verifica o estado de encomendas ou até abre tickets. 

  • Recursos humanos: onboarding mais fluido, com um assistente que guia novos colaboradores por documentos e formações. 

  • Financeiro: análise de despesas mensais, identificação de padrões de gasto excessivo e sugestões de ajustes no orçamento. 

  • Operações: notificação de novas tarefas e atualização automática do estado de projetos. 

 

Estes exemplos podem parecer modestos, mas quando multiplicados por centenas de interações diárias, o impacto em produtividade e qualidade de serviço é imenso. 

 

Pode parecer, mas não é magia.

Naturalmente, como em qualquer tecnologia poderosa, há riscos e requisitos para fazer bem. 

Os dados têm de ser de qualidade, atualizados e bem geridos. O planeamento estratégico tem de existir, sem ele, acabamos com agentes mal treinados a gerar respostas erradas ou incoerentes. 

E há também uma dimensão ética e cultural: os agentes devem operar de forma transparente, alinhados com os valores da organização e respeitando a privacidade dos dados. 

O que digo aos meus clientes é: “Um agente inteligente mal configurado não é uma vantagem, é um problema em escala.” 

 

Porque acredito neste futuro?

Apesar dos desafios, acredito genuinamente que os agentes do Copilot Studio representam uma nova fronteira na automação empresarial.  Libertam-nos do trabalho mecânico e libertam o nosso tempo para pensar, decidir e criar. Ajudam as empresas a serem mais rápidas, eficientes e, paradoxalmente, mais humanas. 

Sim, mais humanas. Porque ao transferirmos o que é repetitivo para a máquina, estamos a dizer que valorizamos o pensamento crítico, a empatia no serviço ao cliente, a criatividade nas equipas. 

 

O futuro, como se costuma dizer, já não é uma previsão.  

É uma escolha que podemos começar a implementar hoje. 

 

Na minha opinião, quem souber integrar bem estes agentes inteligentes não só vai reduzir custos ou aumentar receitas, vai conseguir criar equipas mais motivadas, processos mais ágeis e, acima de tudo, organizações mais preparadas para um mundo em constante mudança. 

 
 
 

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