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Monitorização e vigilância (SOC, SIEM): mais do que alertas — uma fonte de inteligência para o negócio

  • leonorgoncalves48
  • há 20 horas
  • 2 min de leitura

Quando se fala em SOC (Security Operations Center) e SIEM (Security Information and Event Management), a primeira imagem que surge é quase sempre a mesma: uma sala cheia de ecrãs e analistas a monitorizar alertas de segurança 24 horas por dia. 

É uma visão correta — mas profundamente incompleta. 


Na verdade, investir em supervisão contínua com SOC/SIEM não serve apenas para responder a incidentes ou cumprir requisitos regulatórios. Quando bem aproveitados, estes sistemas são fontes poderosas de inteligência operacional e estratégica, com valor muito além da segurança. 

Em primeiro lugar, o SIEM centraliza e correlaciona logs e eventos de toda a infraestrutura de TI. São milhões de linhas de dados por dia, recolhidas de servidores, aplicações, endpoints e redes. A função clássica é procurar sinais de ataque — credenciais roubadas, movimentos laterais, malware. Mas esses mesmos dados contêm pistas valiosas para outras dimensões do negócio: 

  • Falhas de configuração que afetam fiabilidade. 

  • Acessos anómalos que podem indicar má utilização de recursos. 

  • Padrões de uso que ajudam a planear capacidade e investimentos. 

 

As Organizações que usam o SIEM apenas para “caçar ameaças” estão a desperdiçar a oportunidade de conhecer melhor o seu próprio ambiente tecnológico. 

 

Dados para auditoria e governança: Em mercados regulados — financeiro, saúde, indústria — a capacidade de reconstruir quem fez o quê, quando e como não é apenas uma boa prática: é uma exigência. 

Um SOC com SIEM bem configurado oferece trilhos de auditoria completos, facilitando provas de conformidade, investigações internas ou revisões por terceiros. 

Isto reduz riscos legais e custos com auditorias externas, além de fortalecer a confiança com clientes e parceiros. 

 

Insights para decisões estratégicas de TI: Os dados recolhidos por um SOC/SIEM não têm apenas valor operacional. Podem (e devem) informar decisões estratégicas: 

  • Planeamento de migrações para cloud: perceber o que está efetivamente em uso e onde há riscos. 

  • Otimização de licenças e recursos: identificar sistemas pouco utilizados ou duplicados. 

  • Definição de prioridades de modernização: saber quais sistemas geram mais alertas ou falhas. 

A Linkcom tem trabalhado com clientes que, ao consolidar logs num SIEM, descobriram não só ameaças de segurança, mas também ineficiências tecnológicas e oportunidades de otimização de custos. 

 

Monitorização como vantagem competitiva? A confiança é essencial e conseguir demonstrar controlo e visibilidade é um ativo comercial. 

  • Provar a parceiros que dados estão monitorizados e protegidos. 

  • Reduzir prazos e custos em processos de due diligence ou auditorias. 

  • Facilitar a entrada em novos mercados que exigem níveis de maturidade de segurança comprovados. 

A supervisão contínua não é apenas um centro de custos: é um investimento em maturidade organizacional e diferenciação competitiva

 

Mais do que segurança — inteligência de negócio. Reduzir o SOC/SIEM a uma ferramenta de alarmes é perder grande parte do seu valor. 


Organizações que vão além da visão tradicional descobrem nestas plataformas uma fonte contínua de dados fiáveis sobre a operação, útil para: 

  • Melhorar segurança. 

  • Cumprir regulação. 

  • Otimizar recursos. 

  • Apoiar decisões estratégicas. 

 

Na Linkcom, acreditamos que a monitorização e a vigilância devem ser desenhadas não apenas para conter incidentes, mas para criar visibilidade, inteligência e confiança — elementos fundamentais para qualquer organização que queira crescer de forma sustentável e segura. Se a sua empresa está a repensar como aproveitar melhor os dados do SOC/SIEM, estamos disponíveis para ajudar a transformar essa visão em resultados. 

 
 
 

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