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DRaaS: um seguro ativo para o seu negócio

  • leonorgoncalves48
  • há 20 horas
  • 2 min de leitura

Quando se fala em Disaster Recovery as a Service (DRaaS), a primeira imagem que surge é muitas vezes técnica e redutora: backups replicados na cloud, failover automático, tempos de recuperação definidos. 

Importante? Sem dúvida. Mas insuficiente para explicar o real papel que o DRaaS pode e deve ter numa organização moderna. 

 

Disaster Recovery não é um plano para os engenheiros de IT — é uma disciplina de gestão que prepara a organização para decidir quando tudo está em causa. 

É muito fácil subestimar o custo do pânico: 

  • Quem autoriza o downtime? 

  • Em que momento se ativa o plano B? 

  • Quem comunica com clientes e reguladores? 

  • Qual a versão dos dados que aceitamos restaurar? 

 

DRaaS não serve só para tecnicamente restaurar sistemas. Serve para dar à gestão a capacidade de tomar decisões informadas, com opções claras e consequências conhecidas. 

Sem esse plano, a recuperação deixa de ser um processo — e torna-se uma discussão caótica à porta do servidor queimado ou no meio de um ataque de ransomware. 

 

A verdade incómoda sobre a cultura de continuidade: Muitas empresas dizem ter Disaster Recovery — porque têm backups. Ou porque assinaram um contrato de DRaaS que promete Recovery Time Objectives (RTO) fantásticos. 

Mas não têm cultura de continuidade. 

  • Não testam. 

  • Não sabem quem toma decisões em crise. 

  • Não discutem trade-offs entre custo, dados e tempo. 

DRaaS não resolve isso por magia. Mas obriga a falar do assunto. 

 

Ao contratar um serviço sério, a organização é confrontada com perguntas que não quer fazer: 

  • Qual é o custo real do downtime por hora? 

  • Que sistemas são mesmo críticos? 

  • Estamos dispostos a pagar por 2 horas de recuperação? E por 24? 

  • Quem é responsável por ativar o plano? 

Neste sentido, DRaaS é menos um produto técnico e mais um processo de maturação organizacional

 

De falha técnica a falha reputacional: Há falhas inevitáveis. Mas o que destrói valor não é a falha em si — é a forma como se responde. 

DRaaS bem implementado não garante que nada falha. Garante que se falhar, se falha com dignidade: 

  • Com um plano testado. 

  • Com comunicação transparente. 

  • Com dados consistentes. 

  • Com impactos conhecidos e assumidos. 

Num mundo em que a confiança do cliente se perde num dia, DRaaS não é só recuperação. É preservação de reputação. 

 

Um serviço, não só tecnologia:  É tentador reduzir DRaaS a "infraestrutura na cloud com botões bonitos". Mas a diferença entre quem recupera e quem fica parado está no serviço: 

  • Consultoria para identificar sistemas críticos. 

  • Definição de objetivos realistas. 

  • Testes regulares. 

  • Revisão contínua do plano conforme o negócio muda. 

A tecnologia sem serviço é só capacidade desperdiçada. 

 

Disaster Recovery as a Service é muitas coisas. Mas acima de tudo, é um seguro ativo. 

 

Não no sentido passivo de “ter algo para mostrar ao auditor”. Mas no sentido de garantir capacidade real de resposta, no dia em que falhar não for uma hipótese, mas uma certeza. Na Linkcom, acreditamos que DRaaS não é um produto que se vende, mas uma conversa que se tem. Uma conversa difícil — sobre prioridades, custos, impactos e decisões. Porque só depois dessa conversa é possível desenhar uma solução real, que proteja o negócio, os clientes e a sua reputação. 

 

 
 
 

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