Cibersegurança em tempos de guerra: O que está verdadeiramente em jogo para as empresas?
- leonorgoncalves48
- há 1 dia
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Vivemos uma nova era de conflito: silenciosa, invisível, mas devastadora. Hoje, quando se fala em guerra, não falamos apenas de tropas ou mísseis — falamos de servidores, vulnerabilidades de dia zero, campanhas de desinformação e ransomware. E no centro desta nova frente de combate estão as empresas, quer sejam alvo direto ou dano colateral.
Ciberconflitos: de Stuxnet à Ucrânia
O caso do malware Stuxnet, que em 2010 sabotou o programa nuclear iraniano, foi um ponto de viragem: pela primeira vez, um ciberataque teve impacto físico real. Desde então, os conflitos modernos passaram a incluir rotinas de ciberespionagem, ataques de negação de serviço (DDoS), destruição de dados e manipulação de informação.
A guerra na Ucrânia mostrou o verdadeiro alcance: horas antes da invasão russa, dezenas de entidades ucranianas — bancos, ministérios, meios de comunicação — viram os seus sistemas apagados por malware destrutivo. As empresas privadas foram diretamente atingidas.
As empresas como alvos estratégicos
Mesmo quando não estão em zonas de conflito, as empresas são peças-chave no xadrez da guerra cibernética. Porquê?
Infraestruturas críticas: energia, transportes, comunicações, banca, saúde
Cadeias de fornecimento globais: um ataque a um parceiro compromete toda a rede
Dados sensíveis: propriedade intelectual, dados de clientes, segredos industriais
Influência social e reputacional: campanhas de desinformação ou ransomware com chantagem pública
Isto significa que qualquer organização — PME ou multinacional — pode ser atacada, direta ou indiretamente, num contexto de conflito internacional.
O cenário em Portugal? Portugal, membro da NATO e da União Europeia, não é imune. Apesar de não estar envolvido em guerras ativas, tem sido visado em ciberataques geopoliticamente motivados. Exemplos recentes incluem campanhas contra instituições públicas, universidades e empresas tecnológicas.
A percepção de neutralidade não protege.
O que protege é a resiliência digital: antecipar, monitorizar, defender e reagir com rapidez e eficácia. A pergunta deixou de ser “será que vamos ser atacados?” Passou a ser: “Quando e com que impacto?”
Na Linkcom, acompanhamos esta transformação de perto e ajudamos empresas de todos os setores a preparar-se. Estas são as áreas-chave de atuação:
1. Monitorização Contínua com SOC (Security Operations Center)
Um SOC ativo 24/7 permite detetar comportamentos anómalos em tempo real e mitigar ataques antes que causem danos graves.
Serviço Linkcom: SOC gerido com equipa especializada e tecnologia SIEM integrada.
2. Auditorias e Avaliações de Risco
Avaliar a superfície de ataque, identificar vulnerabilidades e simular cenários de intrusão é fundamental para definir prioridades.
Serviço Linkcom: Auditorias técnicas, testes de intrusão e avaliações de maturidade em cibersegurança.
3. Resposta a Incidentes e Planos de Continuidade
Ter um plano de resposta bem definido pode reduzir drasticamente os danos operacionais e reputacionais de um ciberataque.
Serviço Linkcom: Planos personalizados de gestão de incidentes e apoio especializado em situações críticas.
4. Formação e Sensibilização
O fator humano continua a ser o elo mais fraco. A formação contínua é uma linha de defesa essencial.
Serviço Linkcom: Programas de awareness, simulações de phishing e e-learnings adaptados a cada organização.
Não é apenas uma questão de Tecnologia. É uma questão estratégica.
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